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Os 10 termos que todo diretor financeiro precisa saber

10 termos que todo Diretor financeiro precisa saber

Saber o que significam esses termos é fundamental para o bom entendimento de relatórios

O trabalho de um profissional de gestão de contas é cada vez mais complexo. Se antes os contadores se encarregavam de meramente fazer os registros de entrada e saída de uma empresa, hoje os gestores financeiros têm um papel consultivo muito maior na companhia.
Diretor Financeiro
Não basta apenas organizar e reportar, é preciso se antecipar e propor as melhores soluções de investimento para que o negócio possa prosperar.
Para quem está iniciando nesse mundo, entretanto, alguns termos ainda podem causar estranheza ou confusão. Porém, seja você um gestor da área ou o proprietário da empresa, é fundamental que você saiba o que significam alguns termos importantes do mundo da contabilidade e das finanças.
Listamos aqui 10 termos imprescindíveis para quem almeja um cargo de gestão de contas ou de diretor financeiro de uma empresa. Você conhece todos eles?

1 – Capital de giro

O termo faz referência à quantidade de dinheiro que uma empresa possui e que pode ser utilizado de imediato para investimentos ou para compra de mais matéria-prima. É o chamado dinheiro “imediato”, que está à disposição do gestor sempre que ele precisar.
Nesses valores não estão inclusos, por exemplo, os ativos e passivos da empresa, pois eles não têm a mesma disponibilidade que os valores que estão no caixa da companhia.

2 – Ativos

Aquisições de empresa
Por ativos, entende-se tudo aquilo que a empresa possui, desde o dinheiro no caixa (o capital) e até mesmo móveis, maquinário, estoques, terrenos, carros ou imóveis. Em geral, os ativos contábeis considerados são aqueles tangíveis, como os que acabamos de citar.
Porém, a lista de ativos de uma empresa pode englobar ainda aqueles que não são tangíveis, como é o caso de patentes, marcas registradas e direitos autorais.

3 – Passivos

Por passivo, subentende-se todas as obrigações que uma empresa tem a pagar no médio e longo prazo. Por exemplo, as parcelas de financiamento de um imóvel, valores referentes a empréstimos bancários, dívidas trabalhistas e até mesmo impostos com data de vencimento definida entram nessa lista.
Podemos resumir os passivos em tudo aquilo que a empresa tem a pagar em um futuro próximo.

4 – Demonstração do resultado de exercício

Esse é um documento extremamente importante para os gestores e acionistas de uma empresa. A demonstração do resultado de exercício nada mais é do que um relatório em que são listadas todas as despesas, o lucro e o lucro líquido em um determinado período.
Tradicionalmente as empresas costumam divulgar relatórios como esse a cada três meses, porém a periodicidade pode variar de companhia para companhia.

5 – Balancete

Gestão de contas empresariais
Trata-se de um relatório igualmente importante para o responsável pela gestão de contas, pois serve para confirmar os valores finais antes da geração de um demonstrativo financeiro.
A ideia aqui é colocar lado a lado todos os débitos e créditos da empresa ocorridos dentro de um determinado período afim de se verificar se está tudo correto.

6 – Livro diário

Esse é um dos documentos mais importantes da empresa e que deve ser mantido sempre atualizado pelos responsáveis pela contabilidade e pela gestão de contas. Nos livros são registradas todas as transações à medida em que elas vão acontecendo, diariamente.
Depois, esses dados são transferidos para o chamado “livro razão”, o registro contábil oficial de uma empresa.

7 – Ano fiscal

Uma empresa não precisa mudar o seu ano fiscal quando chega o dia 31 de dezembro. Em outras palavras, o ano fiscal é o período de doze meses, que pode ter sua data de início e fim estabelecidos pela empresa.
A ideia é que o prazo dê tempo hábil à companhia de fechar todos os livros contábeis do ano e preparar todos os demonstrativos financeiros necessários, visando à declaração de impostos, sejam eles federais, estaduais ou municipais.

8 – Receitas

Receitas de empresa
Por receita, entendemos todos os valores recebidos pela empresa, seja da venda de produtos, da prestação de serviços ou de créditos de mercadorias. Contudo, esse valor deve ser observado antes de se descontar qualquer outra coisa dele, ou seja, antes de as despesas serem subtraídas. Quando isso acontece temos então um outro termo, a receita líquida.

9 – Despesas

As despesas são todos os valores gastos por uma empresa em um determinado período. Em linhas gerais, podemos classifica-las em quatro tipos: despesas fixas: aquelas que são pagas todos os meses do ano, ainda que tenham variações no valor, como o caso dos aluguéis; despesas variáveis: aquelas que são pagas apenas em alguns meses do ano e não possuem uma frequência determinada, como aumento do volume de matéria-prima para dar conta de uma produção maior; despesas acumuladas: são os valores que foram declarados contabilmente, mas que ainda não foram pagos; e despesas operacionais, que são os valores gastos para que a companhia possa funcionar, como água, luz e telefone.

10 – Depreciação

Esse é um item muito importante e que, muitas vezes, passa despercebido pelos proprietários e gestores. A depreciação é a diminuição do valor de um bem com o passar do tempo em razão do seu uso ou de sua desatualização. Um exemplo são os veículos: quanto mais você os utiliza e quanto mais o tempo passa, menor é o valor deles.
O valor atualizado deve sempre constar na lista de ativos, caso contrário sua empresa pode ter uma falsa impressão de que possui equipamentos mais valiosos do que realmente são.

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